segunda-feira, 6 de julho de 2009

.. Una pentola che cuoce pezzi di dialoghi
Come stai te?
quanto costa?
che ore sono?
Che succede? che si dice? chi ci crede
E allora ci si vede?

Smettere di lamentarsi
l'unico pericolo che senti veramente
È quello di non riuscire più a sentire niente
Di non riuscire più a sentire niente
Il battito di un cuore dentro al petto
La passione che fa crescere un progetto
L'appetito la sete l'evoluzione in atto
L'energia che si scatena in un contatto
E allora ci si vede?

domingo, 28 de junho de 2009

ela e o azul.

Ela acordou, olhou o relógio na parede, os ponteiros batiam doze horas. Na boca aquele gosto amargo das noites mal dormidas, no criado mudo cartas e dizeres confusos que não sabia da onde surgira. Levantou-se, tomou uma xícara de café e decidiu: Não quero mais o cinza, não quero mais a inquietação das palavras malditas. Pegou seu velho casaco vermelho, suas chaves e partiu em busca do desconhecido, do novo, o novo que tanto procurou pelo mundo. Foi então que conheceu o azul, não o azul de Picasso, mas sim aquele azul celeste, com nuances da cor de mel. Sua felicidade era tamanha pois nunca havia experimentado tal doçura, tal quietação... e ali resolveu ficar, sob a fina chuva de outono que pairava naquela quinta -feira cinzenta. Olhou- a nos olhos, entrelaçou lhe a mão e ficou ali falando com a lua, pedindo a ela que pintasse de azul todo seu coração, para que nunca mais batesse desritimado, para nunca mais sentir o gosto salgado saindo pelo seus olhos... E a Lua a ouviu, lhe deu todo o azul que havia no mundo, o azul que cantava, que voava, que encantava, o azul que ela jamais esperava. E assim continuou, deitada sobre seus ombros, quietinha, com as mãos ainda entrelaçadas a espera de que toda aquela tonalidade tomasse conta da sua vida, por completo, por inteiro...

segunda-feira, 1 de junho de 2009

sentimentos que se amalgam,
almas que pulsam em busca do novo,
batidas leves no azul-celeste diário,
palavras incansáveis até o fim raiar...

sábado, 31 de janeiro de 2009

Estadia...

E mais uma vez ela procurou o Jasmim.
O cheiro de baunilha.
A meia branca atrás da porta.
O vidro esfumaçado.
O papel de cigarro amassado.
Os copos ainda cheios pelo chão.
Nada havia sido mexido.
Nada a via.Nada de novo.

Então decidiu: "não quero mais!".
Não mais o meu suor,
Não mais as minhas veias.
Não quero mais as minhas olheiras.

Quero o dia cinza.
Quero cinza, para que de cinza, ele pinte a minha alma e
que minha alma nunca grite.
Assim ela disse.
E se arrependeu!
Claro…

Sempre remexendo o mesmo de sempre.
Sempre remoendo sempre.
Nada de novo.
Nem ela via.

Karine Spuri

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

jabuticaba.

E mais uma vez ela se viu em estado de plenitude. Talvez por ter conhecido a mais bela de todas as jabuticabas.Nao, nao era como uma jabuticaba qualquer, tinha toda sua essencia,todo seu sabor, que a fazia regorgitar somente para continuar com aquele doce sabor nos labios. Todas as noites ela falava com a lua, como na noite em que conheceu a doce jabuticaba, pedia para parar o tempo, para trazer de volta aquela maravilhosa sensaçao que sentiu somente quando a conheceu, quando deitava sobre seu ombro, entrelaçava-lhe a mao e ficava ali, em silencio, no mais profundo silencio que se pudesse imaginar, interrompido somente pela musicalidade de toda quarta-feira, aonde desaparecia qualquer outra ilusáo.Foi também em uma quarta feira, em que a jabuticaba tornou-se ácida, de uma acidez tamanha que se pode ouvir um balbuciar de ``eu nao acredito mais no amor``, ela tambem nao acreditava mais no amor, mas sua plenitude a fazia acreditar que aquela sensaçao que encontrara em seus braços poderia ser continua, nao como aquela quando se ama, mas qualquer doce sabor de tranquidade a tornaria tao feliz.